sábado, 15 de dezembro de 2012

Resumo da temporada 2012


Temporada começou sem equipe dominante
Começo emocionante: A temporada de 2012 começou de forma singular. Com 7 vencedores diferentes nas primeiras 7 corridas, depois veio a corrida mais espetacular de todas que consagrou à Fernando Alonso a melhor performance de um piloto em muitas temporadas. A vitória no GP da Europa e maior consistência na primeira metade da temporada deu ao bi-campeão mundial a vantagem na disputa pelo título, sem adversários de peso até então.
    Fora o piloto da Ferrari considerado o melhor da temporada, a dupla de pilotos de Red Bull e McLaren também haviam vencido pelo menos uma corrida cada. Williams e Mercedes também venceram e Lotus e Sauber demonstravam bom rendimento com seus pilotos constantemente nos pontos e até no pódio.
Aos poucos as equipes grandes retomaram a ponta
Domínio das três grandes: As mudanças na aerodinâmica entre 2011 e 2012 fizeram com que as equipes médias se aproximassem das três grandes e pudessem disputar de igual para igual. Mas não demorou muito e como esperado RBR, McLaren e Ferrari logo voltaram ao topo. 
   A Red Bull e Sebastian Vettel lembraram muito a temporada de 2010 e superaram a Ferrari de Fernando Alonso no mundial. A McLaren sem primeiro piloto e com um carro rápido também conseguiu várias vitórias na segunda metade da temporada e Felipe Massa que havia feito uma primeira metade de campeonato horrível conseguiu se recuperar e ajudar a Ferrari a se distanciar das equipes médias. Com isso o trio das equipes dominantes se refez. A Red Bull não teve o mesmo domínio de 2011, mas foi conseguiu o tri-campeonato de construtores, a Ferrari com o melhor piloto da temporada foi a grande adversária e a McLaren com a dupla de pilotos campeões não ficou muito atrás.
De volta à categoria a Lotus liderou o grupo intermediário
Grandes disputas entre as equipes médias: Force India, Lotus, Mercedes, Sauber e Williams fizeram uma disputar ímpar entre si, todas se revezavam entre as equipes a incomodarem as grandes. Depois de vencer Mercedes e Williams decaíram e permitiram que a Lotus fosse a grande pedra no sapato das equipes grandes. 
   De volta à categoria a equipe mostrou ótima fase e com Kimi Raikkonen sempre entre os primeiros lembrou muito a boa fase de Ayrton Senna no time entre as temporadas de 1985 e 1987. Sauber e Force India não venceram, mas não ficaram muito atrás e terminaram o ano com aplausos.
Fundo do grid: A Toro Rosso seguiu correndo à parte, como esperado a equipe não tem grandes ambições a não ser o fato de ser a equipe satélite da Red Bull. Mas o que realmente decepcionou foram as equipes pequenas. Caterham, Marussia e HRT completaram três anos sem um único ponto na categoria, mesmo com a Fórmula 1 permitindo que 10 pilotos ao todo pontuem por corrida. Sem dinheiro a esquipe espanhola finalmente desistiu e decidiu fechar as portas definitivamente. Caterham anda em passos de formiga, mas evolui, enquanto a Marussia é a próxima candidata para o posto de fundo do grid da categoria.
Schumacher deixa o império da categoria para a nova geração
Despedidas e nova era: 2012 viu finalmente um ciclo chegar ao fim, depois de mais 300 corridas na categoria Michael Schumacher se aposenta, feliz, não pelo o seu retorno catastrófico, onde aprendeu a não vencer, mas conseguiu dar à torcida fortes emoções com sua agressividade. Mas sim, pelo fato de ter um sucessor na categoria. O jovem Sebastian Vettel tem apenas 25 anos e já é multi-campeão na categoria. Com 3 títulos, 26 vitórias e 36 pole-positions o novo "Schumacher" da Fórmula 1 já mostrou do que é capaz e não permiti que a Alemanha fique órfã de um piloto vencedor. 
   Com problemas em negociações Rubens Barrichello pode também ter se despedido da Fórmula 1 pelas portas do fundo. A despedida não foi planejada, mas o próprio piloto brasileiro admitiu que a falta de patrocínios e os grandes custos na categoria tornam difícil o seu retorno, assim como Jean Alesi, Ralf Schumacher, Heinz-Harald Frentzen, Giancarlo Fisichella, Jarno Trulli e Jacques Villeneuve, o piloto brasileiro brasileiro se torna mais um na lista dos vencedores aposentados contra a sua própria vontade.
   A nova era de pilotos inclui pilotos vindo da GP2 ou com fortes patrocínios e não perdoa aqueles em que outrora fizeram pole-positions, venceram e estiveram constantemente no pódio, mas que hoje são atropelados pelo tempo e pela nova era da categoria.
Red Bull e Fernando Alonso já saem como os favoritos para 2013
Primeiras expectativas para 2013: A Fórmula 1 não pára e já se prepara para o ano de 2013. Talvez o último dos motores V8. As asas móveis serão restritas também na classificação e o famoso degrau no bico vira opção para o próximo ano. Por enquanto a Red Bull por ter Vettel e Newey segue favorita, a união Ferrari e Alonso deve ser novamente a grande adversária. 
   A McLaren sem Hamilton e Hamilton sem a McLaren talvez os tirem da briga pelo título. Muitos já confiam que a terceira grande força da categoria será a equipe Lotus de Kimi Raikkonen. Depois de três temporadas a Williams corre sem um piloto brasileiro e perde grande torcida com isso. 
   Bruno Senna, Kamui Kobayashi, Romain Grosjean, Paul di Resta e Heikki Kovalainen fizeram uma temporada até que boa em 2012, mas podem ficar sem vaga em 2013 e dificilmente voltariam à categoria. Luiz Razia e Davide Valsecchi foram as surpresas da GP2, mas igualmente podem ficar sem vaga para a Fórmula 1 em 2013.
   

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