Toyota confirma saída após oito temporadas sem vitórias na Fórmula 1

   Em 2002 a Toyota estréia como promessa de que um dia se tornaria equipe vencedora. Começou mal com 2 pontos e terminando em último nos construtores daquele ano. Em 2003 conseguiu uma pequena evolução já andando no grupo intermediário, 2004 foi um ano sem evolução em que a equipe voltou a andar entre os últimos. Poucos até ali entendiam como uma equipe com o segundo maior orçamento da Fórmula 1 ficou três temporadas sem sequer terminar uma corrida entre os quatro primeiros. Em 2005 veio a grande evolução. Com dois pilotos vencedores como Ralf Schumacher e Jarno Trulli a equipe parecia que ia finalmente começar a andar bem, com duas pole-positions na temporada, cinco pódios e a quarta posição no campeonato de construtores. Em 2006 a equipe tenta o pulo do gato, mas volta ao grupo intermediário, conseguindo um único pódio e a sexta posição na somatória dos pontos. Em 2007 veio a volta ao fracasso, a equipe termina o ano com treze pontos, sem um único pódio e a decepção na equipe japonesa causa inclusive a saída de Ralf Schumacher da Fórmula 1. Em 2008 e 2009 a equipe tenta ir para o agora ou nunca, faz investimentos altíssimos, soma alguns pódios, mas segue longe das vitórias.

   Era esperada a contratação do campeão de 2007 Kimi Raikkonen e talvez assim a equipe passa-se finalmente a vencer. Porém o finlândes cobrou um alto custo e a equipe resolveu desistir dele e de continuar na Fórmula 1.  Entre lágrimas o presidente Akio Toyoda assumiu que o fato da escuderia não ganhar nenhuma corrida estava saindo caro demais. Em oito anos foram investidos cerca de 4 bilhões de euros quase sem retorno, com cada vez menos patrocínios e sem ficar em as três primeiras a equipe já não tinha mais razão para seguir na categoria e o melhor a fazer foi realmente o adeus à Fórmula 1.