Não deu outra, e Ross logo o chamou para sua nova equipe, ao lado do também esquecido inglês Jenson Button, Rubens Barrichello impressionou a todos com sua volta na ponta. Porém, Barrichello seguiu com um grande problema! O de deixar qualquer um mandar nele. Button inexplicavelmente passou a ter o primeiro carro nos números sendo que no último ano Barrichello terminou o ano na frente napontuação final. Rubinho aceitou sem que ele mesmo entendesse o por que da equipe ter feito isso, o pior veio a seguir: Barrichello não foi tão bem quanto Button nas primeiras provas do ano e a equipe passou a favorecer o inglês, ajudando-o claramente na estratégia nos GPs da Espanha e da Alemanha. Ambas corridas deixaram Rubinho frustado com a equipe que também se mostrou infeliz pelo fato de Barrichello não andar no mesmo ritmo de Button.
Agora Rubinho estava novamente sozinho, contra sua própria equipe, seus adversários e sua própria nação que já estava perdendo a paciência com o brasileiro. Rubinho decidiu se calar nas palavras e respondeu a todos no Grande Prêmio da Europa em Valência. Barrichello fez uma corrida perfeita e mostrou a todos quem realmente é um humano como todos, que as vezes erra ou não corresponde as expectativas, mas que sempre mostra fé no que faz, para um dia poder levantar um troféu e comemorar, apesar de tudo junto com sua nação. Barrichello mostrou neste fim de semana que mesmo quando ninquém acredita na gente não podemos parar de tentar e se tivermos fé poderemos ter aquilo que tanto queremos: a vitória perfeita.
Em seguida veio Lewis Hamilton que confirma a evolção da McLaren nas últimas provas. Raikkonen sendo praticamente o único piloto da Ferrari completou o pódio. Kovalainen cruzou em quarto e por pouco não perdeu a posição no fim para Nico Rosberg que cruzou em quinto. Fernando Alonso o piloto da casa passou em sexto à frente do líder do campeonato Jenson Butto, o polonês Robert Kubica completouo os oito primeiros. Após a Grande Prêmio Barrichello dedicou sua vitória ao amigo e compatriota Felipe Massa e mostrou que está vivo de novo para brigar pelo título.
Final:
1 | Rubens Barrichello | | BRA | Brawn Mercedes | 1:35.51.289 | 57 voltas |
2 | Lewis Hamilton | | ING | McLaren Mercedes | +2.358 | |
3 | Kimi Raikkonen | | FIN | Ferrari | +15.994 | |
4 | Heikki Kovalainen | | FIN | McLaren Mercedes | +20.032 | |
5 | Nico Rosberg | | ALE | Williams Toyota | +20.870 | |
6 | Fernando Alonso | | ESP | Renault | +27.744 | |
7 | Jenson Button | | ING | Brawn Mercedes | +34.913 | |
8 | Robert Kubica | | POL | BMW Sauber | +36.667 | |
9 | Mark Webber | | AUS | Red Bull Renault | +44.910 | |
10 | Adrian Sutil | | ALE | Force India Mercedes | +47.935 | |
11 | Nick Heidfeld | | ALE | BMW Sauber | +48.822 | |
12 | Giancarlo Fisichella | | ITA | Force India Mercedes | +1:03.614 | |
13 | Jarno Trulli | | ITA | Toyota | +1:04.527 | |
14 | Timo Glock | | ALE | Toyota | +1:26.519 | |
15 | Romain Grosjean | | FRA | Renault | +1:31.774 | |
16 | Jaime Alguersuari | | ESP | Toro Rosso Ferrari | +1 volta | |
17 | Luca Badoer | | ITA | Ferrari | +1 volta | |
18 | Kazuki Nakajima | | JAP | Williams Toyota | +3 voltas | |
| | | | | | |
| Não completaram | | | | Volta/motivo | |
| Sébastien Buemi | | SUI | Toro Rosso Ferrari | 42/abandono | |
| Sebastian Vettel | | ALE | Red Bull Renault | 24/mecânico | |
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