Vagas que ainda restam para 2011

   Mal acabou a temporada 2010 de Fórmula 1 e a famosa "dança das cadeiras" começa, com grandes incógnitas e promessas. Após Pastor Maldonado garantir sua vaga na Williams o alemão Nico Hülkenberg não vê outra alternativa à não ser disputar com Vitantonio Liuzzi, e Paul di Resta uma vaga de segundo piloto na Force India, um negócio já não tão invejável, pois a escuderia não promete evoluir em 2011. Liuzzi tinha um contrato quase assinado, mas sua péssima fase no final da temporada o comprometeu, Paul di Resta vem sendo o queridinho piloto de testes, mas sua inexperiência também o compromete para uma equipe que pretende crescer. Hülkenberg entrou no mercado à pouco e não merece muitos elogios, a não ser pela pole-position no Grande Prêmio do Brasil. Destes três, Di Resta é o mais comentado, mas ainda é incerto. A Renault prometia um acordo forte para 2011. Mas Kimi Raikkonen ainda não retornará tão já na categoria, Adrian Sutil e Heikki Kovalainen preferiram seguir com o confortável posto garantido em suas atuais equipes. Restam poucas opções, entre elas o russo Vitaly Petrov é de longe o favorito, pelo bom desempenho realizado na segunda metade da temporada passada e logicamente pelo forte patrocinador que ganha de seu país. Mas nomes como Nick Heidfeld e Bruno Senna também são citados. É ainda a vaga mais bem vista das que restam.

   A Virgin ainda não fechou com seus pilotos, mas é quase certo de que Timo Glock siga na escuderia. Para a vaga restante sobram o brasileiro Lucas di Grassi para competir com o piloto de testes Jerome D'Ambrosio e dependendo das negociações de outras equipes, Vitaly Petrov também é nomeado. A Hispania ainda não se firmou se vai ou não correr em 2011. Caso consiga um patrocínio às pressas para se manter os principais nomes propostos são do veterano espanhol Pedro de La Rosa, e do austríaco Christian Klien, há quem fale também da permanência de Bruno Senna e Sakon Yamamoto. Fora estes, pilotos como Giedo van der Garde, Ralf Schumacher e Jacques Villeneuve mostram uma mera esperança em correr no próximo ano, mas ainda sem negociações feitas ou especuladas.